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Foto do escritorAndré Ferraz e Gabrielle Beiró

Metodologias de avaliação do nível de prontidão tecnológica, científica, de sistemas e da inovação

Atualizado: 28 de jun. de 2023

Quais metodologias são mais observadas em licitações, contratos, projetos, investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), que impactam na avaliação e negociação de ativos de propriedade intelectual (PI) resultantes?


A metodologia mais conhecida e utilizadas pelas empresas no Brasil e no mundo é a do Nível de Prontidão Tecnológica - TRL (NASA, 2010), cujo índice permite identificar as etapas necessárias até sua introdução no mercado (inovação econômica), bem como estimar os resultados e os respectivos riscos tecnológicos inerentes ao nível de maturidade correspondentes ao estágio de desenvolvimento da tecnologia.


A TRL foi internalizada no Brasil, por meio da NBR ISO 16290: 2015, e é muito importante para subsidiar decisões relacionadas ao gerenciamento de projetos de PDI, seu financiamento e acompanhamento por investidores.

Ocorre que a metodologia TRL não fornece parâmetros adequados para avaliar a integração da tecnologia com outras tecnologias e sistemas existentes, tampouco para avaliar o desenvolvimento de softwares ou a capacidade de sucesso de um empreendimento para exploração comercial de ativos de PI gerados por projetos de PDI e contratos de solução tecnológica inovadora.


O que não diminui sua importância, levando-se em consideração que o enfoque original de formulação da TRL foi industrial, para produtos e materiais aeroespaciais.


Realidade que nos remete à questão norteadora deste artigo: “Quais metodologias são mais observadas em licitações, contratos, projetos e investimentos em PDI, que impactam na avaliação e negociação de ativos de PI resultantes?”


Dentre as metodologias mais conhecidas, a metodologia do Nível de Prontidão de Sistemas - TSL (Departamento de Defesa dos EUA, 2005), cujo índice, relacionado aos princípios de gerenciamento de engenharia de sistemas, permite avaliar um sistema quanto à sua capacidade de recepção, compatibilidade e recuperação / correção de falhas.

A metodologia TSL pode fornecer parâmetros mais adequados para avaliar o desenvolvimento de softwares, mas que, por si só, também não suficientes para avaliar a capacidade de sucesso de um empreendimento para exploração comercial de ativos de PI gerados por projetos de PDI e contratos de solução tecnológica inovadora.


Temos também a metodologia do Nível de Prontidão Científica – SRL (Agência Espacial Europeia, 2015), cujo índice, relacionado aos princípios de inovação aberta e ecossistêmica, permite avaliar marcos da progressão de conhecimentos científicos direta ou indiretamente relacionados ao desenvolvimento e aplicação de uma tecnologia.

Nos parece relevante a metodologia do Nível de prontidão da Inovação - IRL (TAO, PROBERT, PHAAL, 2010), cujo índice, relacionado aos processos de inovação e empreendedorismo inovador, permite avaliar processos de gestão da inovação e do modelo de negócio, recursos e conhecimentos necessários (tecnologia, mercado, organização, parcerias e riscos) à concepção, desenvolvimento tecnológico, proteção de ativos de propriedade intelectual, inovação econômica (fabricação, operação, reparação) e evolução no mercado, inclusive nas relações com clientes, fornecedores e parceiros.

Como boa prática, sugerimos conhecer e dialogar com os pontos fortes e pontos fracos de metodologias existentes, tal como algumas das identificadas neste artigo.


A COUNCILOR oferece portfólio de serviços de consultoria, assessoria e treinamento sobre metodologias que precisam ser observadas em licitações, contratos, projetos e investimentos em PDI, que impactam na avaliação e negociação de ativos de PI resultantes e seus empreendimentos derivados, conforme as necessidades específicas do cliente.


Para maiores informações, acesse nosso site www.councilor.com.br, fale com um de nossos consultores pelo e-mail contato@councilor.com.br .

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